terça-feira, 20 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Tributo ao Serpente, ao irmão, Cromado.
Hoje virei a chave no contato e dei a partida na CB. Não era para mais uma aventura, para mais alegria mas era por amizade. Por alguém que representou muito e que por hoje chorei demais. Estava arrasado e ainda estou. Abriu-se em meu coração, um imenso vazio. Havia recebido um telefonema com uma notícia realmente muito triste, era minha mãe quem falava ao telefone e me entregava o terrível fato: o amigo Cromado havia partido em sua eterna viagem.
Me disseram que foi repentino, só que pra mim isso não importa, o que importa, é a sua ausência. Estão os Serpentes em luto, enfim, todos nós. Como dizia o Tonsor agora as viagens dele seriam em todos os encontros e iria sempre em nossos corações.
Como reclamei dos problemas e do esforço para realizar o último encontro que organizei, hoje não reclamo mais, foi a última oportunidade que tive de estar com você e sua bela moto, paixão dividida, eu sei, por isso ainda bem que eternizei. Saí, precisava muito, fui a casa do Tonsor e ele não estava, então com as lágrimas escorrendo, continuei , e fui ao asfalto em homenagem, fazendo a CB roncar alto para despedir do amigo que primava pela moto mais bela a qual lhe dava tanto orgulho e troféus de melhor personalização.
Há poucos dias havíamos nos falado mas hoje não nos falaremos mais. Deus quis assim e devemos respeitar sua vontade pois Ele sempre sabe o que faz. Só que perder um grande amigo dói demais, demais mesmo e a gente demora a aceitar, hoje foi ele, amanhã poderão ser outros e um dia também poderá ser eu.
É triste demais perceber que a estrada acabou, é muito mais triste perder um grande amigo como você querido Cromado. Fica em todos nós a saudade. Ficam os belos momentos de amizade que proporcionaste. Que estejas em paz meu grande amigo e que Deus esteja te abraçando neste momento como todos nós sempre te abraçamos em vários eventos. Hoje meu dia foi de tristeza, o coração está arrasado, pela perda de meu amigo, de um irmão, que foi com o vento. De hoje em diante os encontros não serão mais os mesmos pois não estará mais conosco a moto mais bela, a mais personalizada de todos os tempos.
Vandres, Japa Galeiro – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
10 anos dos Bins do Asfalto
Na chegada uma lingüiçada esperava a todos e estava realmente deliciosa. Lá encontrei vários amigos vindos de Pinheiro Machado, Pelotas, Dom Pedrito e, claro, muitos amigos dos Bins e Caçadores de Liberdade que estavam a nos recepcionar. Senti falta de uma grande amiga, a Angélica musquitinha que não ví por lá. Seguindo outro motociclista encontrei o evento que este ano se localizava no Clube Recreativo Brasileiro. Um vasto espaço onde o contato com a natureza em meio a cidade é seu ponto forte.
Consegui armar minha residência juntamente com uma turma nota dez. Entre eles estavam: o Tonsor, o Adão-Vovô, a turma dos casados, Tim Tones, Careca, Buda, Wolney e esposas claro, Serginho, Castrinho e um amigo do MG Manitú. Nessa hora tudo era festa. O Tonsor vai dar uma mãozinha como motorista do evento, eu fico preparando um matezito e encontro os amigos Dagoberto e Caveirão pra fechar a roda. O Mário, aquele mesmo, também estava lá.
Vamos dar uma volta e nisso registramos a passagem do trem, retornando fechamos outra rodinha com os amigos Márcio e esposa, Picaluga, Tigre Loco, o Mário de novo e o Capinchinho. Enquanto passava o tempo íamos admirando o movimento das motos, grandes Hayabusas, V-Stroms e Ninjas passavam enquanto inúmeras cgzinhas se assanhavam e tornavam o ambiente ainda mais agradável. Enquanto terminávamos o mate contemplávamos uma linda falcon amarela tunada e o Tonsor derramava toda água que preparava para o mate em minha barraca, secou tudo tão bem que nem percebi.
Até resgate houve, parece que a moto do Tonsor tava perdida e sobrou pra mim ir lá conferir, mas felizmente a reencontramos parada lá na recepção. Dou um trato na minha nanica, carinhosamente apelidada pelo Castrinho, enquanto retornávamos. Já de volta ao evento pego umas fotinhos na moto do amigo Brunão.
A noite teimava em vir mas consigo trouxe um belo e variado jantar. Houve bolinho e sorteio de brindes e nós lá na rua a luz do luar. Mais um abraço nos amigos como o Paulinho e o Nonô, enfim, em vários outros e vou dormir, cansado do pó e dos buracos da estrada. Pensou que acabou aí? Não mesmo, nosso amigo incendiário Tim Tones estava aquecendo uma água para o seu mate e se descuida da garrafa, enquanto esta caí no chão inunda minha barraca, deixando seu "rabo quente", um aquecedor por resistência, livre ao vento e quase incendiado o acampamento. Minha barraca quase virou uma bola de fogo mas não foi nada matou os mosquitos que me incomodavam lá. Enquanto eu enchia o colchão o Careca roncava, o Tim conversava, o Castrinho se deitava, o Adão-Vovô ainda nada e o Buda reclamava da sua luz. Empurrei meus alforges para o lado e todas as tralhas pra lá, fico ouvindo o som da festa, o Careca ainda roncava, de repente um grito: Huugoo!! E o Tonsor chegava oferecendo ajuda, daí não sei mais nada pois o Careca já parava e agora quem roncava, era eu.
Depois de muita baba no travesseiro me desperto arrumo as coisas e ponho na moto, tomo aquele cafezão esperto e famoso dos Bins, me despeço dos irmãos e tomo a estrada outra vez. A furiosa cg vinha corcoveando muito devido a temperatura do velho platinado que subira demais. Como solução uma leve afrouxada no cabo, uma aliviada na mão e tudo bem. Me despeço novamente dos amigos que vieram comigo no caminho, lá pelo posto do trevo em Candiota, e me entrego novamente a aventura terrena. 


Retorno tranqüilo, com um grande castigo do sol, ainda pego um churrasquinho na casa de meus primos em Pedras Altas e logo após sigo meu caminho para a querência, o meu querido Herval.
Retorno tranqüilo, com um grande castigo do sol, ainda pego um churrasquinho na casa de meus primos em Pedras Altas e logo após sigo meu caminho para a querência, o meu querido Herval.
Querência realmente amada, apesar de não ser teu filho e ter vindo de outra terra, mesmo que um ou outro te maldiga, que de ti fale mal, sempre te amarei pela tua grandeza. Não é a toa que quando por aqui alguém passa, leva consigo a seguinte mensagem: "...Se um pedaço de sua alma for em frente a outra parte guardaremos no Herval." Quem perde é quem não te ama e quem de ti caçoa.
A verdadeira paz de um motoqueiro é estar em casa, junto de sua família, de seu chão, pois este é o plano para uma nova aventura. Agradeço a Deus por ter estado em minha garupa e me conduzido, ter abençoado minha paixão e ter permitido-me sonhar mais uma vez. Obrigado irmãos de Bagé, obrigado amigos Bins pelo belo evento e por toda esta amizade.
Vandres, Japa Galeiro - Unidos pela Máquina Herval-RS e Galeiros Brasil
Vídeos:
Passagem pelo Jaguarão Chico - Percurso Herval/ Pedras Altas
Atalho Casa de Pedra - Percurso Pedras Altas/Candiota
Bifurcação - Usina de Candiota
Usina Candiota
10 anos dos Bins
Matérias em parcerias:
Inema:
http://inema.com.br/mat/idmat121309.htm
Moto Taubaté:
http://www.mototaubate.com.br/mototaubate/Pagina.do?idSecao=65&idNoticia=68416
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
7º Aniversário do Rio Grande Moto Grupo
E viva o amor. Viva intensamente, faça-o, ferver em suas veias. Geralmente depois de cada aventura volto aos braços do meu e lá encontro minha paz. Dessa vez seria diferente , não seria da mesma forma, mas estaria em seus braços tendo eles envoltos em meu corpo enquanto desfrutávamos o vento. Saímos, como na maioria das vezes, bem cedo na manhã de sábado, debaixo de um belo céu azul. Admirando a estrada e as coisas bizarras que lá aconteciam. Raposa atravessando o caminho, carro perdendo escapamento, e até uma pia no meio da pista vinda de uma saveiro que carregava uma mudança, até com isto, nós nos deparamos no trajeto de ida.
Dou um beijo no Brucutu e na Lindinha, que eram homenageados por lá, e já cevando um matezito vamos proseando com o Cézinha, Nike,Sandro Castelhano, Adão Vovô e ainda fazemos uma paradinha para aquela fotinho com a Débora e o amigo Nelson Goularte. Depois de um pequeno incêndio pois o churrasco foi feito embaixo de uma área coberta, entramos na fila do almoço e papeamos com o amigo Punk enquanto aguardávamos a nossa vez.
Com eles e a turma dos Papa-Areias ainda jantamos. Um abraço no Edu e esposa e naquele amigo que não havia reconhecido em Pelotas, aliás, me cobrei, enchi a paciência do cara e por desaforo não perguntei o nome pra encher a paciência dele e da esposa mais uma vez, haha! As altas horas iam chegando e nesse momento tudo era lindo, era o Rio Grande MG lá em cima do palco, éramos todos nós batendo palmas e cantando parabéns!! O baile campal corria solto.
O Pit se fresquiava e achava difícil se fresquiar e Pelotas levando a fama. Eu trocando olhares com minha paixão, meus lábios nos dela, seu corpo em minhas mãos. Já estava tarde e acabamos indo descansar, chego no ginásio as luzes ligadas, hum, dou uma fuçada nos interruptores e deixo o sono mais tranqüilo de todos os irmãos. Acordamos com a turma do desarma barraca, geralmente os companheiros mais distantes e que logo pegariam a estrada. Entramos na fila do café, é, outra fila, oh povinho que gosta de fila esses tais de motociclistas é só dizer tá servido e todo mundo se agrupa e eu pra variar, desatento, lá no fundão. Cafezinho bom, pãozinho novinho e ainda um bolinho que sobrou. Era níver, esqueceram? Teve bolinho também.
Nos acompanhando estava o Careca(Scargots), o Capincho e o Chin(Bins) e as esposas, também o Sandro de Rio Grande com uma cara mal dormida de fazer sei lá eu o quê. Moto já arrumada dou um abraço nos amigos, um aceno pro Miudinho. Brucutu e a Lindinha também se despedem. E debaixo de um forte calor retornamos, felizes com tudo e em paz com Deus, deixando para trás grandes imagens e verdadeiros amigos. Ótimas lembranças. Quero que esse pessoal saiba o quanto somos gratos por nos acolherem tão bem, obrigado e parabéns André, Osmar, Picaluga, enfim, todos os amigos do Rio Grande MG e extensivo a todos que ajudaram, ah e também pra um carequinha que sempre esqueço o nome mas sempre me cobra um abraço, puts, vergonha de novo...
Ainda na estrada vou pensando: como é bom tudo isto! E com meu bom e velho sorriso no rosto vou retornando, com a cbzona roncando forte, com o coração aquecido, nos braços do meu amor.
Vandres, Japa Galeiro - Unidos pela Máquina Herval-RS e Galeiros Brasil.
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Estaleiro
Retorno
Confira também:
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
8º Megashow de Motos em Melo - Uruguai
" E o que passou, passou, e jamais voltará." O que fizemos e o que sentimos muitas vezes acontecem em momentos únicos e eles realmente não voltam mais. Por isso hoje levantei novamente mais cedo, pulei da cama e dei a partida para um novo sonho, para um desses momentos únicos parecido mas em um novo tempo para sempre poder lembrar. Está amanhecendo, já são 06:20 da manhã, é sábado e enquanto piloto minha moto vou reunindo toda a alegria entregue pelo vento em meu coração. No decorrer da estrada diminuem-se os quilômetros e aumenta a expectativa em ver os amigos mais uma vez. Ronco de moto, cheiro de óleo e pneu queimado, é disso que estou falando!! Quero estar mais perto do que me faz bem e quero que Deus esteja comigo e com você também. Quero que você, que talvez esteja lendo, sinta o que senti pois se acaso motociclista não fores, que acabe sendo ou pelo menos respeite os meus irmãos se por acaso por ti passarem. Sou um motoqueiro entre tantos outros e a liberdade que tanto falamos é atingida assim, nas imagens que vimos por onde passamos e naquilo que estou vendo agora.
Imagens maravilhosas eu guardei, fiz a clássica foto da placa de entrada acompanhado pelos amigos Helô e Hamilton que também havia encontrado durante o percurso. Chego ao evento e os que me viram certamente devem ter reparado no brilho que meus olhos emitiam pela felicidade em estar ali. Era cedo ainda e já haviam muitas motos e amigos espalhados pelo parque Zorrilla, um lugar amplo e belo, com muitas opções para se acampar.
Esparramando minhas coisas encontrei o Tonsor, mais uma vez na sorte e pela força do destino pois mais uma vez não combinamos nada. Ele estava lá desde sexta-feira. Acampamento de pé e depois de um matezito com erva Canárias, uruguaia, saímos para apreciar os novos motores e quem encontramos? O Mário, aquele loco, ele mesmo. E muitos outros amigos, como Zebrita, Mário de Bagé, Sebastián e família, Galera do Clã Destino, Roberto, Patricio e toda galera da Terra Sul motos, Richarles dos Bins, Avelino e Fernandinho dos Falcões Solidários, enfim não consigo citar todos por isso os escolhi a esmo pois quem não cito não tem menos valor simplesmente não coube nas linhas, não é por mal, só me resta pedir perdão. Depois de um churrasquinho e umas papas(batatas) fritas, papeamos com o Sombra dos ciganos e admiramos o moto passeio.
Encontramos um dos motociclistas mais velhos do Uruguai e tiramos uma fotinho. São mais de noventa anos de estrada. Mais uma vez não me dei conta de perguntar seu nome...oh tristeza. Deixa pra lá, quando não acontece sempre é por uma razão, talvez uma boa razão.
Anoitece e as manobras da Arte e Equilibrio e Burnout Show incendeiam o momento e logo após as bandas aqueceriam o palco. O som ficou por conta da Morphose, Blackout e Ruge e pela grande performance do nosso amigo Macaquinho na batera, showzasso. Agitamos muito com os amigos de Jaguarão. Depois de curtir esse sonzinho bom, saborear um "chivito" e passear entre a multidão no parque, as costas já doíam e os olhos pesavam, sendo assim, me dirigi ao palácio de nylon onde a minha quatrocentona me esperava adormecida. Entre muitas vozes e roncos de moto ao longe fui adormecendo e com um tiro de escape me desperto, isto, lá pelas sete da manhã, hehe. Muito bom, me desculpem os que não gostam mas zoeira tô dentro.
O Tonsor fica pelo Rio Branco para fazer umas comprinhas para a Aninha, eu decido continuar o retorno, precisava voltar mais cedo aos braços do meu amor.
Vandres, Japa Galeiro - Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.
Show A&E
As deliciosas curvas de Melo
http://inema.com.br/mat/idmat121168.htm
Show A&E
Confira também:
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