7º Só para Loucos

Eu sou a moto. A moto é o vento. E o vento, a paixão que move e une a todos nós. Assim que cumpri meus compromissos, encilhei a supersport danada, peguei a nega véia e me pus a rodar. Eram umas três e meia da tarde de sexta-feira, a temperatura por milagre agradável. Chegamos cedo, deixei a amada para os compromissos dela e fui ser louco novamente. Ao chegar já encontro meu querido amigo Cubija que há muitos anos não via, o grande Tony dos Oxidados e sua turma, o Cleiton Xavier, o Nike, a Paulinha e o Tom, o Wilian e a Cibele, o Seu Carlito e claro os anfitriões da festa Segóvia e Didi. Longos e bons papos trocamos até o frio anoitecer, encerrei na casa da dinda. No outro dia, corri, pois achava que tinha dormido demais e havia me atrasado, mas não, os companheiros de moto grupo ainda não haviam chegado. Fiquei revendo mais amigos por lá enquanto não chegavam. Lá pelas tantas chega o Jordano, dali a pouco o Eduardo Tonsor, mais um pouco o Airtão e o Alemão com a saudosa CB. Até um amigo novo veio junto, o Mulita. Daí tudo foi festa, era o tiozinho da CB prum lado grudado num porquinho, o Amorim pro outro, foto na moto do Punk, kisucos e gasolinas, mais o Richard Pelado.  Abraço no Sebastián e em sua família, sorrisos e gargalhas com os causos do Tonsor. Vem o Rogério Missa, agora ele quer fotinho, vem o Marlo e o gostoso papo sobre CBs. Como esquecer das bruxarias do amigo ventania, o Feliz? Ainda mais da linda cbzona do Fernando, primo da Simone? Fora, as grandes engenharias do amigo Batman ou da linda 1100 do amigo Valdeci. São tantos momentos, são muitos bons momentos com os amigos.  Em meio a todos eles vai chegando o jantar e vamos nos acomodando, junto comigo estão os amigos Joãozinho, Wolney e Elizete, Ademir e Lorena fora o Tonsor e o Jordano mais o Cigano que veio depois. Fotinho dos amigos Sabrito e Maria, fotinho com o amigo Jones. Fizemos aquele belo carregamento, jantar realmente delicioso feito, com carinho, pelo amigo Capincho. Beijo na minha amiga furiosa Lu Gomes, vamos pegar a lembrancinha do evento que gostei muito. Curtindo a banda Universo Paralelo, fomos encerrando a noite embalados por muito Rock´n Roll. Ainda no finalzinho deu pra dar umas risadas com o amigo Tonsor tomando canha de pimenta na guampa do amigo Cabral. No domingo retornando, ainda fui o churrasqueiro lá na amiga Rosane. Depois de um belo passeio pela cidade simpatia, rumamos para a querência com a milona cantando alto morro acima. Deixo meus parabéns a todos que estiveram envolvidos nesse belo evento especialmente ao Segóvia, Didi e Inês, Capincho e claro a todos os loucos que estiveram por lá. Já disseram isso uma vez: “Somos todos loucos, mas loucos conscientes.” E que venham mais loucuras no ano que vem!

Japa Galeiro/Vandres – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.

20º Moto Lagoa em São Lourenço do Sul

Vamos todos, vamos todos sim. Rumamos com nossos erros, paixões e desilusões. Vamos todos com nossos princípios, objetivos e distrações. Sejamos todos, nem que seja, por um só dia amor, sonho e união. Não façam isso somente porque foi falado, use o seu coração e deixe a liberdade agir por si só em meio aos sentimentos, a emoção. Arrumei a moto, apontei a bússola para São Lourenço e esperei a minha amada “garupeira” Simone subir. Girou o motor e a milona roncou alto para todo Herval ouvir. Nos deliciamos com as mais de 80 curvas de nossa querência até a primeira cidade vizinha, Arroio Grande. Saímos dali e chegando à Pelotas o tempo desabou. Sorte que iríamos abastecer e paramos num posto logo que começou a chuva. Ali começamos a encontrar os amigos. Meu querido amigo Volnei e sua esposa Lisete de Pinheiro Machado já estavam por ali, apavorados com o tempo que teimava em sujar os cromados de sua bela Mirage. Apareceu o Valdeci e fizemos umas comprinhas lá na loja do Alemão, logo depois parti. Não chovia mais e os amigos de Pinheiro nos acompanharam. Na recepção do evento, além de um saboroso churipão, nos divertimos muito com o mascote de um patrocinador que agitava muito ali. Depois nosso objetivo era o evento, achar um lugar pra ficar e curtir a festa e os amigos. Assim foi. Na lata fomos encontrando o Chico de Pinheiro, meu grande amigo Tony do Uruguay, o Nelson Goulart, o Sabrito e a Maria, o Cesinha e a Ritinha, o Ademir e a Lorena, o César de Pelotas, putz cara, o Laércio figurinha gente fina que quase nunca consigo parar e conversar, um amigo que ganhei também por aproximação de modelo de moto(as nossas são do mesmo tipo), bah veio, até o Segóvia que fazia 5 anos que não ia ao Moto Lagoa tava lá, o Madail, o Cederli, o Cleiton Xavier- irmão cbzeiro, o Sérgio Leite. A tarde ia passando e eu não me esquecia de uns amigos queridos que encontrei todos perdidos logo na chegada, tinha me desencontrado deles mas tava reservando um tempinho pra ver essas figuras, os Galeiros do Sul. Então, saí à caça! Me esbarrei com dois deles e pedi as coordenadas. Encontrei os malacabados tudo mocozados num acampamento lá no meio do evento, tapado atrás dum ônibus. O Concheski tirava sarro dizendo: “com uma bandeira tão grande e chamativa, como que tu não via?” É mas tinha um ônibus enorme na frente, haha! Foram muitas risadas com o Netto, o Sabadin, o Banri, o Vanderlei (os, né!), um que eu esqueci o nome mas adora invadir barraca, outros mais novos que estou conhecendo, putz, enfim, foi indescritível o que senti ao rever essa turma, ir a São Lourenço e não encontrar esse pessoal é como sair com algo faltando, deixar de ouvir o Banri contar as inúmeras histórias de amigos que acharam a moto dele para ele, não tem preço. Pena que não pude jantar com eles, pois tive que estar com meus amigos do motogrupo que também precisavam de mim por ali, mas o pouco que estive com a turma da moto do século, foi bom demais! Salve a rainha!! Depois de um belo banho e um belo forro no estômago, fomos curtir o Rock´n Roll. A Tenente Cascavel tomava conta do palco, cara foi muito bom ouvir eles tocarem as velhas baladas de minha adolescência. Em meio ao show pude dar aquele abraço no Jackson e no Fábio do Manitu. Saímos para procurar uma amiguinha querida Dona Cristina, a mãe Cabiluda. Mãe Cabiluda porque ela é mãe do Cabiludo que não é mais cabiludo, o amigo Michel. Pudemos dar um beijo duplo nela e apertá-la bastante antes de ir curtir novamente o sonzinho bom. Na passada puxamos uma cadeirinha e pegamos um longo papo com o Nike, logo depois deixei o pessoal em casa e fiquei curtindo a finaleira do evento com os amigos Dionatan e Adão Nico enquanto os amigos Airtão e Jordano já tinham encerrado a festa deles. Coisas obscuras vimos juntos. É... pois é, melhor nem falar, depois eu falo e o pessoal fica brabo, hahahaha! É... a noite é uma criança... e rebelde!! Motos passavam... Pessoas também. Amigos iam e vinham, aquele friozinho na barriga também. Tava acabando. É o momento em que não importa mais o que te consideram e tão pouco o que pensam de ti, o que importa é o que sentimos, é o que vivemos, é a nossa fé e nada mais. Muitas vezes vivemos numa rotina que gostaríamos de nos libertar, sair por aí sem rumo e sem hora pra voltar. É o que mais ouço de muitos amigos, a moto é minha válvula de escape, é meu alento, é meu descanso. A vida de muitos soa como a música tocada no palco: “Tô aí há horas, eu vou embora, hora de me mandar, aqui ta devagar, tava cansado da mesma história, aqui não tá legal, aqui não ta pra mim... Não vou mais voltar para aquele lugar...”(TNT) Esse é o motivo de sempre pensarmos na estrada, de pegarmos a moto e partirmos em busca de algo mais, de uma grande história ou apenas de uma simples aventura. Não importa onde estejamos, que a gente não permita que aqueles olhos que agridem, que buscam nosso mal nos vejam... Anda com fé e amor irmão, com isso, tenha a certeza que andará sempre em frente. Um grande motivo também, pra tudo isso, são os grandes eventos como este de São Lourenço, o Moto Lagoa.  Na saideira ainda consigo abraçar meus irmãos de estrada Michel Cabiludo e Márcio Galo da Madrugada, muito legal, baita saudade desses dois!! Fumaceira, risadas, motos, muitas barracas, areia, lagoa, cachorro dormindo de barriga pra cima...  Enfim, fui dormir pra pensar no retorno no outro dia. Mas não dá pra deixar de contar a melhor da noite... Bom e sempre que o Banri perde a moto, alguém acha pra ele... Tô de bobeira passeando pelo evento e quem me pede pra achar o moto dele? Pois é, hahahaha!!!! Achei que isso era só história de pescador, hahahaha!!! Sorte que eu sabia onde tava, não perco uma galo de vista! Ótimo evento, parabéns a todos lourencianos, ano que vem se Deus quiser tamo aí de novo!!!

Vandres/Japa Galeiro – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.

18º Motofest em Jaguarão/RS

Era uma tarde de quinta-feira quando saímos rumo ao 18º Motofest. Pretendíamos ter saído mais cedo, mas um temporal no dia anterior nos atrasou, ficamos organizando os poucos estragos... Quando saímos ainda fomos perseguidos, mesmo que de longe, pela chuva. Mas não atrapalhou e chegamos com apenas poucos pingos em Jaguarão. Estruturas montadas, acampamento feito, foi lá que encontramos muitos amigos. Paulinha, Cê Luka, Vitorio, Rey, Dirceu, Segóvia e outros vários. Saindo dali, me esbarro com a equipe Moto Arte fazendo os preparativos para o show daquela noite, mas nas próximas linhas conto com mais detalhes. Vamos dar um beijo em nossa Dinda, abraçar a família, fotinho com a tia Jandira e nos direcionamos ao evento. Lá já mato a saudade de meu amigo galeiroJek Rider, esbarro no Seu Rosinha, no Mira, no Nike, no Seu Carlito, enfim em muitos amigos. Isso já era tarde de sexta-feira... Finzinho da tarde ia acontecendo o aquecimento para o grande show da noite da Equipe Moto Arte. Essa gurizada conheço bem. Um dos integrantes o Salsicha, o conheço há pelo menos 13 anos!! Isso mesmo, um velho amigo que quando fizemos nosso primeiro evento aqui em Herval, em 2004, foi o responsável pelas manobras radicais daquele evento. Mas não para aí não, depois em 2010, o Bruno e o Careca vieram com uma turma muito louca e agitaram muito por aqui também. O Tite da Pop, que é outro integrante que conheço, não lembro se já fazia parte daquela turma que veio aqui, pois tive mais contato com os que citei anteriormente, ele, nos falamos mais pelas redes sociais, baita fera que admiro muito. Enfim, só tenho a dizer que vê-los, hoje, se apresentando profissionalmente, com direito a grandes máquinas, um ônibus com seu nome, estrutura a nível e a primeira vistade Arte e Equilíbrio, mano, é de encher os olhos de lágrimas e o peito de emoção. Sério mesmo, por várias vezes me peguei, secando as lágrimas por ver amigos tão queridos crescendo e se apresentando como os grandes shows do país, cara, é quase indescritível o que sentí. O pessoal da Moto Arte está de parabéns, foi um grande show, foi o começo de uma linda carreira profissional. Demais só peço que Deus sempre os abençoe e proteja por onde andarem para por muitos e muitos anos podermos contar com as belíssimas apresentações que vimos em Jaguarão. Pelo que ouvi a gurizada já tem show marcado pelo Uruguai, e que venham muitos mais!!! Vinha chegando o sábado e com ele o restante de nosso motogrupo, Airtão, Dionatan, Adão, Paulo Antonio Alemão, Eduardo Tonsor, o Bruno, Jordano e Róbito. Encontrei a galera toda lá na recepção, com eles ainda pude dar aquele abraço na Lu Gomes, no Punk, no Sebastián, no tio da Amopel, no Francisquinho de Pinheiro, no tio que lembrou do meu aniversário e todos que estavam por lá. A recepção tava de primeira, água mineral, refri e aquele saboroso churrasco que é tradição do Motofest. À tarde, nos sentamos à sombra da padaria São José para vermos o movimento motociclístico, as novidades motociclísticas, os tipos pitorescos, os animais exóticos e claro muito mais amigos. Assim abraçamos nosso grande amigo El Tatá, motociclista mais antigo do Uruguai em atividade, o nosso amigo Valdeci - o mago das motos, o Cezinha, o Mário Jaekel e o Cézar. Tirei até foto com o Douglas Cachaça-o último camisa 10(cover)!!! E o tempo ia passando, sorvetinho rolando, suquinho... À noite encontramos o Éder e a Rose mais o Presidente, aí a festa começou de verdade! Juntaram-se a nós o Cigano(não me chamem de geléia!), o Demerval e todo o resto da turma que já citei. Mas faltava encontrar um amigo que pelo evento combinamos ver o grande show da noite, o Leopoldo. Saímos em busca dele e o encontramos junto com a Tatielem bem lá na frente do palco! Curtimos juntos, o baita show do Serginho Moah, realmente inesquecível!! Já cansados fomos nos sentar na praça de alimentação enquanto esperávamos esses dois que foram tietar o Serginho. Quando chegaram, boas recordações de eventos anteriores tivemos juntos. Vamos saindo e os acompanhando até o carro, encerrando a noite pelas 04:00hs já... Nisso nos aborda a Dany e o Alemão, bom, a noite que ia se encerrando durou mais um pouquinho... Soneira do cacete, me acordo, já era domingo. Beijo na Dinda, moto encilhada, cabo enrolado, partiu Arroio Grande visitar a amiga Rosane. Ah, a 1100... Esse foi o momento dela... Deslumbrante entre as máquinas... Ligeira e estúpida como só ela... Nada como uma moça braba, impaciente e geniosa para apimentar a vida!!! Pilotar essa moto é como cavalgar um leão ao som do seu rugido!!Único problema é que bebe mais do que eu, mas alguém tem que continuar bebendo nessa estrada!!Hahaha! Assim retornamos, deixamos uns beijinhos em nossa amiga e pegamos as muitas curvas de nossa querência, com a alma cheia de felicidade. Assim é a liberdade caros amigos, um mundo cheio de amizade, aventura e amor. Onde o calor de muitos corações, aquece a alma dos aventureiros e faz a saudade maltratar até a próxima viajem. Parabéns Jaguarão pela inigualável festa e nos esperem ano que vem, se Deus quiser!!

Vandres/Japa Galeiro – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.