Não
importa o quão difícil possa ser, o que importa é que o pouco que consigamos
fazer por todos nós, seja o suficiente para suprir nossos sonhos. Amanheceu
mais uma vez em Herval e fui trabalhar.
Cumpri meus horários, trabalhei algumas horas a mais para poder sair um pouco
mais cedo. Assim começou uma nova aventura. Arrumamos tudo e partimos numa
insana viagem. Insana mesmo, quem viu o tempo daquela sexta-feira sabe a
porcaria de tempo que estava e mal sabíamos que era por causa do Segóvia que
fazia a dança da chuva lá em Jaguarão.
Chuva fina na Airosa Galvão, chuva mais densa em Arroio Grande e chuva
pra mais de metro na estrada para Jaguarão, pqp. Mas chegamos, abraçamos o
Didi, o Segóvia, o Tony e seus amigos,a Paulinha, o meu querido amigo Cleiton Xavier, os
amigos Willian e Cibele e mais os foguistas. Foi uma passadinha rápida, pois
tínhamos que nos aprochegarmos na Dinda.
No outro dia começo com o pé direito e já de entrada vou encontrando os amigos
de toda região como o Nelson Goulart, o Jones, o Nike alguns amigos de
Jaguarão, Alejandro e esposa, o Banana- que tava brabo, porque a cachorrada
tinha roubado seu churrasco. Nisso chegam o Airtão e o Dionatan e a festa ia se
formando, logo mais o Eduardo Tonsor e o Jordano mais a gurizada de Pedras
Altas em grande estilo com suas XREs tapadas de barro, bem como eu gosto. Vi o
amigo Francisco de longe e depois não o vi mais, puxa pena mesmo... Mas
motociclismo é assim hoje a gente não se vê ou se vê pouco, mas amanhã estamos
todos juntos. Renatinho Argentino chega pra falar mal de Hornet, hahaha, nós
discordamos. Guri demônio abre o ronco e mostra que não é bem assim. Madail e o
Tunes se aprochegam pra gente poder tietar as CBs, mas antes uma selfiezinha com a amiga Lu Gomes -o Marlon, o Cézar e o
Rogério só “cubando”! Hehehe. A loucura
vai tomando conta. Lá pelas tantas avisto o maior Sherekão que já havia visto
na vida!! -Vide fotos. Como não tenho bebido em eventos me atirei na batata
frita... Matezito rolou frouxo também... O quadrado ia cuidando do boião, o
Cederli vinha matar a saudade, o Richard Pelado vinha confirmar a amizade e o
Sebástian também. O mate acabava com a água mas os foguistas a garantiam bem
quente e sempre à mão. A piscina do clube Jaguarense esfriava as espinhas só
com o balanço na imagem, o frio nos presenteava com uma garoa bem gelada para
manter a insanidade só dentro do salão. Agitávamos ao som do amigo Galinha,
tocou “Wish You Were Here”como nunca havia visto em algum evento! De parabéns,
tocou só pela passada do chapéu! Virou irmão. Já nos acompanhavam nas
batatinhas os amigos Valdeci e Carlito, a noite só começava! A entrega especial
se aproximava e o auge do evento já se encontrava em nossas almas. Éramos todos
chamados, para ter a loucura atestada. Assim confirmei mais uma vez, o que
sempre soube, e pelas mãos do amigo Mirapalheta recebi meu novo atestado de
louco, assim lembrei de muitos outros e como pude registrei o momento com eles, não é mesmo amigo Jordano, Nilo, Feliz e Cleiton Xavier? Muito bom, mas melhor ainda
foi falar com um novo amigo, lá de Rio Grande, o Seu Jurandir, um velho estradeiro
e grande aventureiro que confessou sempre acompanhar minhas aventuras e sempre
pensava bater um papo por estas andanças, lhe digo, para seu azar, não será a
última vez e muitos outros bons papos virão se Deus quiser!! Agora a história
não é minha mas sim nossa!! A janta vai
chegando, a noite vai diminuindo, o cansaço já dominava. A coluna que já não
vai tão bem reclamava, a velha infecção
respiratória também... Então eu já sabia que o sonho ia se encerrando e o
retorno ia chegando. Acordo, beijo na Mone, na Dinda e uma provocada no sogro.
Malas prontas era hora de seguir, passadinha na Rô para uma deliciosa lasanha,
estrada e mais estrada, frio implacável até chegar na querência e voltar a
sorrir. E o que importa é o que somos e
como somos para Deus e demais amigos que compartilham de nossos objetivos, de
uma doce insanidade que verte em nossas veias e que nos leva, à liberdade.