São os laços de amizade que, se
verdadeiros, são eternos. São uma benção de Deus para com todos nós. Assim como
tudo na vida que é de verdade. Hoje sopraram bons ventos que me levaram além,
às mais belas amizades, àqueles que me querem bem. Adormeci, sonhei e acordei.
Para uma nova aventura, para um novo amanhã. Para ir a Melo abraçar meu amigo
Nike. Dar-lhe conforto e estar entre outros iguais a mim. A saída para Melo foi
bem cedo, passei no Eduardo, diferentemente das outras vezes pois combinei. Era
sábado. Saímos sem a Aninha, uma pena. O caminho estava fantástico, moto
acertada, escape roncando alto e o tempo teimando, conspirando, mas não
resistindo ao forte vento daquela manhã. Passamos no point de motos Terra Sul,
cidade de Jaguarão, e lá fizemos a prévia da festa. Abraço no Patrício, Igor e
Miranda, no Segóvia, Bruno e demais amigos que estavam lá. Chegam o Róbito e o
Dionatan. Bagageiro do Tonsor instalado, tiramos permisso na aduana junto com
os amigos Hamilton e Elô e partimos às mais belas curvas castelhanas para Melo.
Na foto oficial de entrada, admiramos os hermanos com seus cuscos motoqueiros.
Adentramos, depois de uma linda viagem e maravilhosas paisagens, ao grandioso
evento uruguaio. Abraçamos o Castrinho e sua esposa, o Adão vovô, o Sebástian,
o Tigre Loco, o El Tata, o Ademir e a Lorena, até o Cassola que há horas não
via. Quem não podia faltar era minha turma querida, donos da moto secular, os
Galeiros do Sul. Grande Netto, Vanderlei, Elemar e o churrasqueiro Tibúrcio, junto
com os demais galeiros agitaram muito por lá, nem foto oficial faltou. Vida
longa aos galeiros! Avante! Deixei a churrascada galeira e fui catar a
gauderiada de Herval. O Pelado, novo amigo uruguaio, arranjou o almoço e as
gostosas “patrícias”, o tio Carlito sentiu o cheiro e apareceu por lá, quando o
“chorizo” e a “pizzarada” começaram, nem o Airtão ficou de fora e fez a
suzukona estremecer o asfalto. Depois, um sorvetinho com meu amor, um papo com
o Rey e seus clássicos do Rock In Roll, uma foto com o Ricardinho Jaguarão,
aquele abraço no Capinchinho, umas tortas fritas e um baita show de Rock. A
banda, pena que não me passaram o nome mas era perfeita. Queria que o tempo
parasse. Estava muito bom. Ele não parou... Fomos descansar um pouco, tomar
aquele banho pra relaxar. Quando retornamos a Usina da Fumaça tava na maior
energia. Gente meu caro, muita gente. Uma infinidade de motos e nesse mundo o
Cezinha e a Ritinha passavam e acenavam para mim. Nos perdemos dos demais, os
galeiros se despediram e pegaram a estrada. Eu e a Simone saboreamos uns
chorizos, umas costelinhas com muito pomelo e “pan”, estes, não podiam faltar.
A noite ia encerrando, a gente se aprochegando e bem tarde indo dormir.
Domingo, na calma, arrumo tudo e com o Eduardo, que tava apurado, parti. Os
guris ficaram tomando um cafezinho pelo evento. Foto de estrada, permisso
entregue, café no posto de gasolina. Agora era só admirar os irmãos passando.
Almoço na amiga Rosane e lá na “finaleira” da tarde, como diz um saudoso primo,
volto à realidade até uma nova aventura seguir. Um simples parabéns até é
pouco, por isso cumprindo meu objetivo, deixei meu abraço bem apertado ao amigo
Herbert Nike e a todos Motomaníacos por seus 12 anos de lutas, sonhos e
conquistas que não acabarão, se Deus quiser. Agradeço a Deus por também ter
estado em minha garupa, nos dando proteção e luz no caminho. Que permita, ano
que vem, dedicar mais umas linhas repletas de gasolina, asfalto, amigos e motos
como aqui se fez!!! Amém.
Vandres/Japa Galeiro – Unidos
pela Máquina e Galeiros Brasil.