segunda-feira, 28 de novembro de 2011

10 anos dos Bins do Asfalto

Esta é a velha rotina. As mãos cheias de graxa, chaves alen, philips, combinadas. Verifica o óleo, troca o filtro de ar, dá uma puxada na corrente, olha também o nivel da bateria e pressão dos pneus. Dá uma acessada nos sites e lá está mais um destino. Nossos queridos amigos de Bagé estavam de aniversário! 10 anos de muita festa! Moto pronta, era hora de encarar a estrada. E que estrada. O conhecido trajeto Herval, Pedras Altas e Candiota, pelo atalho da morte. Dá calafrios, mas dá também uma louca vontade de ver os amigos, então, no sábado, por volta das 06:15 da manhã comecei minha grande aventura ruralista. O roteiro integrava, além de muito pó, um céu azul maravilhoso, belíssimas paisagens e um solzinho de queimar o lombo. Enquanto percorria o caminho os pássaros revoavam em volta da estrada pareciam tentar acompanhar a pequena CG que se esforçava para atingir seu objetivo.
 Na chegada uma lingüiçada esperava a todos e estava realmente deliciosa. Lá encontrei vários amigos vindos de Pinheiro Machado, Pelotas, Dom Pedrito e, claro, muitos amigos dos Bins e Caçadores de Liberdade que estavam a nos recepcionar. Senti falta de uma grande amiga, a Angélica musquitinha que não ví por lá.  Seguindo outro motociclista encontrei o evento que este ano se localizava no Clube Recreativo Brasileiro. Um vasto espaço onde o contato com a natureza em meio a cidade é seu ponto forte.



 Consegui armar minha residência juntamente com uma turma nota dez. Entre eles estavam: o Tonsor, o Adão-Vovô, a turma dos casados, Tim Tones, Careca, Buda, Wolney e esposas claro, Serginho, Castrinho e um amigo do MG Manitú. Nessa hora tudo era festa. O Tonsor vai dar uma mãozinha como motorista do evento, eu fico preparando um matezito e encontro os amigos Dagoberto e Caveirão pra fechar a roda. O Mário, aquele mesmo, também estava lá.
 O almoço ia chegando e um carreteirão com salada se aproximava. Tava uma "diliça"!!

Vamos dar uma volta e nisso registramos a passagem do trem, retornando fechamos outra rodinha com os amigos Márcio e esposa, Picaluga, Tigre Loco, o Mário de novo e o Capinchinho. Enquanto passava o tempo íamos admirando o movimento das motos, grandes Hayabusas, V-Stroms e Ninjas passavam enquanto inúmeras cgzinhas se assanhavam e tornavam o ambiente ainda mais agradável. Enquanto terminávamos o mate contemplávamos uma linda falcon amarela tunada e o Tonsor derramava toda água que preparava para o mate em minha barraca, secou tudo tão bem que nem percebi.

 Até resgate houve, parece que a moto do Tonsor tava perdida e sobrou pra mim ir lá conferir, mas felizmente a reencontramos parada lá na recepção. Dou um trato na minha nanica, carinhosamente apelidada pelo Castrinho, enquanto retornávamos. Já de volta ao evento pego umas fotinhos na moto do amigo Brunão.

A noite teimava em vir mas consigo trouxe um belo e variado jantar. Houve bolinho e sorteio de brindes e nós lá na rua a luz do luar. Mais um abraço nos amigos como o Paulinho e o Nonô, enfim, em vários outros e vou dormir, cansado do pó e dos buracos da estrada. Pensou que acabou aí? Não mesmo, nosso amigo incendiário Tim Tones estava aquecendo uma água para o seu mate e se descuida da garrafa, enquanto esta caí no chão inunda minha barraca, deixando seu "rabo quente", um aquecedor por resistência, livre ao vento e quase incendiado o acampamento. Minha barraca quase virou uma bola de fogo mas não foi nada matou os mosquitos que me incomodavam lá. Enquanto eu enchia o colchão o Careca roncava, o Tim conversava, o Castrinho se deitava, o Adão-Vovô ainda nada e o Buda reclamava da sua luz. Empurrei meus alforges para o lado e todas as tralhas pra lá, fico ouvindo o som da festa, o Careca ainda roncava, de repente um grito: Huugoo!! E o Tonsor chegava oferecendo ajuda, daí não sei mais nada pois o Careca já parava e agora quem roncava, era eu.
 Depois de muita baba no travesseiro me desperto arrumo as coisas e ponho na moto, tomo aquele cafezão esperto e famoso dos Bins, me despeço dos irmãos e tomo a estrada outra vez. A furiosa cg vinha corcoveando muito devido a temperatura do velho platinado que subira demais. Como solução uma leve afrouxada no cabo, uma aliviada na mão e tudo bem. Me despeço novamente dos amigos que vieram comigo no caminho, lá pelo posto do trevo em Candiota, e me entrego novamente a aventura terrena.


 Retorno tranqüilo, com um grande castigo do sol, ainda pego um churrasquinho na casa de meus primos em Pedras Altas e logo após sigo meu caminho para a querência, o meu querido Herval.
Querência realmente amada, apesar de não ser teu filho e ter vindo de outra terra, mesmo que um ou outro te maldiga, que de ti fale mal, sempre te amarei pela tua grandeza. Não é a toa que quando por aqui alguém passa, leva consigo a seguinte mensagem: "...Se um pedaço de sua alma for em frente a outra parte guardaremos no Herval." Quem perde é quem não te ama e quem de ti caçoa.
A verdadeira paz de um motoqueiro é estar em casa, junto de sua família, de seu chão, pois este é o plano para uma nova aventura. Agradeço a Deus por ter estado em minha garupa e me conduzido, ter abençoado minha paixão e ter permitido-me sonhar mais uma vez. Obrigado irmãos de Bagé, obrigado amigos Bins pelo belo evento e por toda esta amizade.

Vandres, Japa Galeiro - Unidos pela Máquina Herval-RS e Galeiros Brasil

Vídeos:
Passagem pelo Jaguarão Chico - Percurso Herval/ Pedras Altas

Atalho Casa de Pedra - Percurso Pedras Altas/Candiota

Bifurcação - Usina de Candiota


Usina Candiota

10 anos dos Bins

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

7º Aniversário do Rio Grande Moto Grupo

E viva o amor. Viva intensamente, faça-o, ferver em suas veias. Geralmente depois de cada aventura volto aos braços do meu e lá encontro minha paz. Dessa vez seria diferente , não seria da mesma forma, mas estaria em seus braços tendo eles envoltos em meu corpo enquanto desfrutávamos o vento. Saímos, como na maioria das vezes, bem cedo na manhã de sábado, debaixo de um belo céu azul. Admirando a estrada e as coisas bizarras que lá aconteciam. Raposa atravessando o caminho, carro perdendo escapamento, e até uma pia no meio da pista  vinda de uma saveiro que carregava uma mudança, até com isto, nós nos deparamos no trajeto de ida.
 Não foi dos percursos mais tranqüilos mas na recepção deste evento pudemos comprovar que haviam corações mais quentes que os nossos. Uma boa pescada e uma cascotinha deliciosa provamos ao lado do Serginho(Scargots) e do Dagoberto(MG Pedro Osório), estávamos felizes por termos chegado bem e ainda em poder ver um amigo caminhoneiro do Rio Grande MG que vinha nos dando passagem durante a viagem. Alejandro(Los Viragos) também estava lá. Com um grande sorriso partimos para o evento, fomos pela barra pois ela proporciona um belíssimo passeio em sua travessia. Poderia ter sido melhor se um caminhoneiro não tivesse invadido a pista contrária, ultrapassando pela curva em local proibido, mas pelo menos por ter visto a fila de carros que eu trazia, ter achado tempo de corrigir seu erro. É isto que me deixa com raiva na maioria dos notíciários tentam deixar sempre o motociclista ou quem trabalha com moto como o grande causador de tudo mas em muitos casos os carros e caminhões tem imensa culpa. É a lei do mais forte. Sou maior e posso passar. A lei deveria proteger a nós motociclistas principalmente nos dando preferência pois como os pedestres somos menores e em caso de acidente que leva a pior somos nós. Mas com com fé em Deus e boa destreza seguimos em frente, sem esmorecer. Apesar do risco não desmotivo ninguém pois ter a oportunidade de visitar amigos como estes de Rio Grande é uma sensação quase que indescritível. Mas para resumir, dá pra dizer, que é muito boa. Um lugar maravilhoso, organizado, com vasta área para camping que poderia ser ao ar livre ou coberto, ainda com vista, para o mar. Pode-se dizer que renovei as baterias assim como todos que estiveram lá.

 Dou um beijo no Brucutu e na Lindinha, que eram homenageados por lá, e já cevando um matezito vamos proseando com o Cézinha, Nike,Sandro Castelhano, Adão Vovô e ainda fazemos uma paradinha para aquela fotinho com a Débora e o amigo Nelson Goularte. Depois de um pequeno incêndio pois o churrasco foi feito embaixo de uma área coberta, entramos na fila do almoço e papeamos com o amigo Punk enquanto aguardávamos a nossa vez.
 Pelas praças de alimentação ficamos, enquanto papeávamos com o Lebrão(Pica-paus), o Wilson(100prea100) e o Fabiano. E enquanto uns desafiavam o touro mecânico fomos dar um passeio pelo belo clube e admirar o mar. Clima romântico, mãos dadas, passeio gostoso, longos beijos e abraços. Calma a tarde ainda não está acabando. Com o calor intenso fui dar uma experimentada no chuveiro e aqui deixo meus parabéns aos organizadores. Um banheiro com muitos sanitários, limpos, chuveiros eram poucos mas cumpriram seu papel. Renovados, voltamos para curtir juntamente com o Castrinho e sua esposa(Eu e ela no Asfalto) aquele bom Rock'n Roll.

Com eles e a turma dos Papa-Areias ainda jantamos. Um abraço no Edu e esposa e naquele amigo que não havia reconhecido em Pelotas, aliás, me cobrei, enchi a paciência do cara e por desaforo não perguntei o nome pra encher a paciência dele e da esposa mais uma vez, haha! As altas horas iam chegando e nesse momento tudo era lindo, era o Rio Grande MG lá em cima do palco, éramos todos nós batendo palmas e cantando parabéns!! O baile campal corria solto.




 O Pit se fresquiava e achava difícil se fresquiar e Pelotas levando a fama. Eu trocando olhares com minha paixão, meus lábios nos dela, seu corpo em minhas mãos. Já estava tarde e acabamos indo descansar, chego no ginásio as luzes ligadas, hum, dou uma fuçada nos interruptores e deixo o sono mais tranqüilo de todos os irmãos. Acordamos com a turma do desarma barraca, geralmente os companheiros mais distantes e que logo pegariam a estrada. Entramos na fila do café, é, outra fila, oh povinho que gosta de fila esses tais de motociclistas é só dizer tá servido e todo mundo se agrupa e eu pra variar, desatento, lá no fundão. Cafezinho bom, pãozinho novinho e ainda um bolinho que sobrou. Era níver, esqueceram? Teve bolinho também.
 
Nos acompanhando estava o Careca(Scargots), o Capincho e o Chin(Bins) e as esposas, também o Sandro de Rio Grande com uma cara mal dormida de fazer sei lá eu o quê. Moto já arrumada dou um abraço nos amigos, um aceno pro Miudinho. Brucutu e a Lindinha também se despedem. E debaixo de um forte calor retornamos, felizes com tudo e em paz com Deus, deixando para trás grandes imagens e verdadeiros amigos. Ótimas lembranças. Quero que esse pessoal saiba o quanto somos gratos por nos acolherem tão bem, obrigado e parabéns André, Osmar, Picaluga, enfim, todos os amigos do Rio Grande MG e extensivo a todos que ajudaram, ah e também pra um carequinha que sempre esqueço o nome mas sempre me cobra um abraço, puts, vergonha de novo...






Ainda na estrada vou pensando: como é bom tudo isto! E com meu bom e velho sorriso no rosto vou retornando, com a cbzona roncando forte, com o coração aquecido, nos braços do meu amor.







Vandres, Japa Galeiro - Unidos pela Máquina Herval-RS e Galeiros Brasil.

-Vídeos-

Local do Evento

Estaleiro

Retorno

Confira também:

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

8º Megashow de Motos em Melo - Uruguai

" E o que passou, passou, e jamais voltará." O que fizemos e o que sentimos muitas vezes acontecem em momentos únicos e eles realmente não voltam mais. Por isso hoje levantei novamente mais cedo, pulei da cama e dei a partida para um novo sonho, para um desses momentos únicos parecido mas em um novo tempo para sempre poder lembrar. Está amanhecendo, já são 06:20 da manhã, é sábado e enquanto piloto minha moto vou reunindo toda a alegria entregue pelo vento em meu coração. No decorrer da estrada diminuem-se os quilômetros e  aumenta a expectativa em ver os amigos mais uma vez. Ronco de moto, cheiro de óleo e pneu queimado, é disso que estou falando!! Quero estar mais perto do que me faz bem e quero que Deus esteja comigo e com você também. Quero que você, que talvez esteja lendo, sinta o que senti pois se acaso motociclista não fores, que acabe sendo ou pelo menos respeite os meus irmãos se por acaso por ti passarem. Sou um motoqueiro entre tantos outros e a liberdade que tanto falamos é atingida assim, nas imagens que vimos por onde passamos e naquilo que estou vendo agora.
Depois de uma tranqüila viagem por Arroio Grande e Jaguarão, onde tirei algumas fotos de um clube histórico que passa por problemas estruturais e até ameaça o nosso querido Motofest, chego a Aduana para conseguir o permisso. Lá encontro o Batman e sua famosa moto do caixão, ele se livra mais cedo da burocracia e segue caminho. Ainda na estrada o revejo, aceno e continuo meu caminho pelas deliciosas curvas da estrada para Melo.
 

Imagens maravilhosas eu guardei, fiz a clássica foto da placa de entrada acompanhado pelos amigos Helô e Hamilton que também havia encontrado durante o percurso. Chego ao evento e os que me viram certamente devem ter reparado no brilho que meus olhos emitiam pela felicidade em estar ali. Era cedo ainda e já haviam muitas motos e amigos espalhados pelo parque Zorrilla, um lugar amplo e belo, com muitas opções para se acampar.


 Esparramando minhas coisas encontrei o Tonsor, mais uma vez na sorte e pela força do destino pois mais uma vez não combinamos nada. Ele estava lá desde sexta-feira. Acampamento de pé e depois de um matezito com erva Canárias, uruguaia, saímos para apreciar os novos motores e quem encontramos? O Mário, aquele loco, ele mesmo. E muitos outros amigos, como Zebrita, Mário de Bagé, Sebastián e família, Galera do Clã Destino, Roberto, Patricio e toda galera da Terra Sul motos, Richarles dos Bins, Avelino e Fernandinho dos Falcões Solidários, enfim não consigo citar todos por isso os escolhi a esmo pois quem não cito não tem menos valor simplesmente não coube nas linhas, não é por mal, só me resta pedir perdão. Depois de um churrasquinho e umas papas(batatas) fritas, papeamos com o Sombra dos ciganos e admiramos o moto passeio.

  O tempo voava mas com ele vinha uma surpresa, alguém que há muito não viámos e nos deixava em imensa saudade...Quem seria? Ele, o Gongo Isnar! O nosso amigo da funerária. Hoje ele não mora mais em Herval mas mora dentro de nossos corações. Um longo papo e boas patrícias tomamos ao seu lado. Enquanto matávamos a saudade, ele é abordado pelos agentes flanelinhas uruguaios e pedem que retirem seu carro e estacione em outro lugar, daí vemos algo inusitado, parecia uma multa com um bauru em cima. Ninguém tocou naquele lanche, tão pouco a gente, deve ser algum agrado de nossos 'hermanos". O Isnar manobrou, procurou outro lugar e o bauru foi junto sem desgrudar da lataria, de repente não era agrado e simplesmente ficou grudado, sem conseguirem tirar de lá... É sempre bom haver algo marcante ainda mais com um amigo tão querido, pena que ficou pouco conosco pois voltaria no final da tarde. Retorna o Isnar, vamos nós receber o troféu do evento, legal por sinal, a idéia da bandeirola enche nossa casa de alegria e boas lembranças.


Encontramos um dos motociclistas mais velhos do Uruguai e tiramos uma fotinho. São mais de noventa anos de estrada. Mais uma vez não me dei conta de perguntar seu nome...oh tristeza. Deixa pra lá, quando não acontece sempre é por uma razão, talvez uma boa razão.

 Anoitece e as manobras da Arte e Equilibrio e Burnout Show incendeiam o momento e logo após as bandas aqueceriam o palco. O som ficou por conta da Morphose, Blackout e Ruge e pela grande performance do nosso amigo Macaquinho na batera, showzasso. Agitamos muito com os amigos de Jaguarão. Depois de curtir esse sonzinho bom, saborear um "chivito" e passear entre a multidão no parque, as costas já doíam e os olhos pesavam, sendo assim, me dirigi ao palácio de nylon onde a minha quatrocentona me esperava adormecida. Entre muitas vozes e roncos de moto ao longe fui adormecendo e com um tiro de escape me desperto, isto, lá pelas sete da manhã, hehe. Muito bom, me desculpem os que não gostam mas zoeira tô dentro.

 Preparo um café e já deixo uma água pro mate à beira do arroio Conventos. Tiro o pó da moto para mais tarde colocar os alforges e nisso o Tonsor lá na outra barraca se acorda. Tudo na Santa Paz, ainda se dá um giro pelo evento para ver os outros irmãos partirem, arrumo minhas coisas para partir com eles também, acerto a droga do meu escape no desnível da saída do acampamento e retorno com ele soprando falso pelo caminho, fazer o quê, coisas da vida. Aceno para os Ginetes do Asfalto, no Asfalto.  
  O Tonsor fica pelo Rio Branco para fazer umas comprinhas para a Aninha, eu decido continuar o retorno, precisava voltar mais cedo aos braços do meu amor.

Um amigo me cobrou muito durante o evento por não ter lhe enviado um abraço num encontro passado, era o Nike, organizador deste evento que lhe descrevo. Então meu amigo uma coisa vou lhe dizer, melhor que enviar abraço é lhe trazer o abraço pessoalmente e esse foi dado com muita alegria. Parabéns velho hermano por tua dedicação, somos todos motomaníacos e unidos pela máquina e o teu esforço é um Megashow de Motos. Parabéns mais uma vez à organização e a todos os envolvidos e encerro dizendo que levo algo do povo uruguaio, confesso, que o que levo é a saudade.




Vandres, Japa Galeiro - Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.

Show A&E


As deliciosas curvas de Melo

Confira também:

-Inema-

http://inema.com.br/mat/idmat121168.htm

-Moto Taubaté-