terça-feira, 8 de dezembro de 2015

8º Bagé Moto Encontro Integração

São nossos corações conectados, aproximados por uma paixão. São emoções interligadas numa mesma sintonia. Que o céu seja visto por todos nós e que assim todos agradeçam por tudo de bom que vivemos. Obrigado meu Deus por ter eu podido acordar cedo hoje, ter conseguido preparar a moto e sair nesta manhã em busca de emoção. Agradeço sim, por ter passado pelo percurso ruim que passei, enfrentando desde pó, buracos, pedras e incríveis rasgos na estrada, fora alguns atoleiros que por conta do bom tempo de hoje terem estado mais amenos. Foi uma grande aventura com vários perigos mas chegamos bem. Depois de realizada a rota Herval x Pedras Altas x Candiota era hora de alcançar Bagé. Paro um pouquinho no Posto do trevo e o Eduardo me alcança. A partir daí, viagem tranqüila. Rodamos juntos até o 8º Bagé Moto Encontro Integração. Chegamos, tiramos aquela fotinho no pórtico junto com o amigo Cezar Motos e lá no evento somos recepcionados pelo Julio Louco e assim fomos encontrando vários outros amigos. Pra começar já no churrasco de nosso grande amigo Ademir e da Lorena abraçamos a Suzana e o tiozinho da XL, o Madail, Tunes e seu irmão, o Ricardo e sua esposa, o Índio Andarilho, o Joãozinho e claro a família do Ademir, mais muitos outros amigos que estavam em volta. Fomos pegar o “Xizão” do Betão e o Róbito e o Tio Carlito aparecem, abastecem e os perdemos de vista. Saindo dali encontramos o Seu Rosinha e esposa e papeamos muito curtindo a sombra das belas árvores da praça do evento. Passeando pelo evento, tiramos uma foto com amigos de Pelotas e nisso encontramos o Bruno e a Bárbara para também eternizar o momento. A surpresa da tarde foi encontrar o Pitiço, velho amigo das CBs esse eu não esperava mesmo. Mas esperava já desde Melo encontrar o querido amigo Tony e o vi junto de sua turma lá das bandas de Minas no Uruguai. Amigo verdadeiro se preocupa com a gente e o Tony é um destes. Falando em amigo do peito, cara até o Romeu tava dando sopa por lá, fora o Serginho Scargot que tinha um tempinho que não via...  Passa o Mario Jaekel... Tio Adonaldo abduzia a cerveja mais “quente” do evento, eu só na cocadinha baiana... Esbarro com a lenda Canibal e não faltou fotinho. Nos dirigimos ao grande show de saltos dos pilotos da Yamaha e ali também registramos o amigo Mário, que com seu grupo e demais colaboradores, organiza o evento de Bagé. Sentadinhos esperando o show, chegam os amigos Éder e Rose e a partir daí foi só alegria. Os levamos para acampar e no acampamento encontro meu amigo tiozinho Tricicleiro da CB, de molho porque a lenda havia caído em cima de sua perna, com ele o Cabral. O Cunha me mostrava sua moto nova, a Bandit 1250, linda moto, adoro ela porque parece um CBzão. Voltando ao evento encontro o amigo Beto lá de Herval que hoje mora em Bagé, encontro também o Vovô Adão, o Romeu e a Rose tiramos uma fotinho e de aparecidos saem o Marcos e o Joca!!! Detalhe: Stella Artois cheia na mão... óh vida! A noite ia caindo, o Róbito organiza um churras junto com o Capincho, nós decidimos pegar o maravilhoso lanche do Betão. Um novo conhecido, advogado lá de Rio Grande nos cede sua mesa e ali participamos de outro churras agora com o tio Lazareno... Não tem jeito não escapo da graxa!! Até vinho do Porto tinha, né amigo Amorim Carancho??? E o tiozinho da Kawasaki era o bigode mais alegre do evento... Ouvimos as duas primeiras bandas tocarem, o rock tava demais, quando houve um intervalo passeamos um pouco, compramos algumas coisinhas pela feira motociclística e cansados decidimos pegar uma carona com o Siri, lá de Cidreira, para retornarmos ao camping. Véi... Depois de um banho, deitei e só acordei no outro dia, tava realmente cansado e a coluna já apontava problemas mas graças a Deus passou. Seis e meia acordo com a barulheira da turma do “vou embora”. Escuto a barulheira por uma meia hora e decido arrumar tudo, enquanto o Eduardo e a Rose arrumavam também. O Éder preparava a motoca. Nos despedimos desse querido casal e com o Eduardo partimos para a querência. Ainda na saída converso com o amigo tiozinho da CB, linda máquina, desejo um bom retorno a ele e ele a mim e o cito aqui, porque sei que ele estará lendo estas linhas, abraço amigo, chegamos bem e espero que você também! No caminho deixamos o Eduardo seguir, adentramos o caminho da aventura e paramos pra pegar um fôlego, tomar um suquinho na árvore de sempre, que já é tradicional. Já ouviram a história da carrochinha?? Pois conto uma pra vocês. Encosto a moto, desce a Simone e eu também. No pneu vejo uma carrochinha, para quem não sabe é um passarinho bem pequenino e muito curioso que se move aos pulinhos e em toda direção. Examinou minha moto, capacete e a mim também. Sim na hora de ir embora, subiu em meu ombro a Simone espantada grita: “olha pro lado!!” Mas não olhei, quando dei por mim havia pulado em minha mão e por um instante o tempo parou eu olhando pra ela, ela olhando para mim. Tentei pegar a câmera, ela pulou pro manete, consegui ainda alisar seu bico até ela voar e da árvore me observar como se despedisse de mim. Acredito que os bichos procuram lugares de paz e harmonia e neste dia eu estava assim, de bem comigo e com os outros, muito feliz por estar na estrada rodando mesmo que não fosse a uma das melhores mas era a minha estrada, o meu caminho. Por isso repito cheguei bem e agradeço a Deus por isso. Chegue em casa meu amigo e agradeça também, somos abençoados por estar onde estamos e vivendo o que vivemos, nosso mundo posso dizer: é diferente desse outro que chamam de realidade. Realmente um novo mundo. Agora repito algo que já ouvi há muito: o homem que vai, que viaja, nunca é o mesmo homem que retorna. Comigo foi assim, aconteceu algo que não sei explicar, sinto que algo mudou e pra melhor. O mal falha desde então. Deixo meus parabéns a todos os organizadores pela belíssima festa, um abraço bem cinchado no amigo Mário e demais amigos de Bagé, por fim, um Feliz Natal Motoqueiro a todos!!!


Vandres/Japa Galeiro – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.