Esse é o nosso caminho, essa é a nossa história. Venha para o nosso mundo e conheça a terra dos sonhos chamada Herval. Tenha contato com pessoas como o seu Carlito que com grande dedicação, valentia e determinação construiu seu grande sonho e nos entregou a chance de sermos livres. Livres das adversidades dos dias ruins, da maldade alheia ou ainda da opressão dos mais fortes que comandam os tempos atuais. Que nos deu a chance de sermos felizes e encontrarmos nossos amigos, de poder ver um a um chegando aos nossos braços. Na quinta-feira o Parque Aquático Municipal já era dominado por motociclistas, chegavam o Fire, o Didi, o Carlos, o Mirapalheta e esposa, que ajudariam muito no evento, auxiliando nosso organizador. E eu e o Tonsor fixamos nosso quartel general junto a eles. Mais e mais motociclistas chegavam e na sexta já se tinha a promessa de uma grande festa. Mascando fumo com o Turco Boabaid preparava a câmera para uma foto romântica do Didi e a Inês. Aí conheço uma moça muito simpática, a Clarice Morales, que certamente promete uma grande amizade. A galera era muito parceira e organizamos um churrasco extra-oficial do quilo na sexta-feira, onde fui o assador. Pode-se dizer que a fumaceira foi grande, assamos uns 20 quilos de carne aproximadamente, pois sempre que ia saindo um corte chegava outro. A briga da noite era entre a sonorização e o final da novela. Eu fiquei com o final da novela... Pensa, não é todo dia que a gente tem um rack de eucalipto pra assistir com os amigos, ainda mais na piscina, um final de novela. Eu já tinha achado o máximo e incomum ver uma Harley no meio do mato do parque aquático, imagina isto? Nos divertimos muito e já estavam conosco o Nike, a Cê Luka, a Ro Bonita, o Ademir, a Lorena, a Paulinha, o Medina e até o Banana, além de muitos outros, que por conta da tarefa, não consegui dar a devida atenção. Minha maior gratificação era o lindo sorriso de meu amor, pois se estava feliz, ao meu lado, era porque amava meu mundo e a mim. Que poderia querer mais? Só o que Deus reservasse para mim, aliás para todos nós. Assim chegou o sábado e as grandes caravanas. Desde cedo já me mobilizei, tinha que auxiliar o recepcionista Róbito lá no Posto do Luciano. O turco ajudava a comandar o assado. Dagoberto de Pedro Osório dava uma de “coxinha” e vinha de carro mas dou um desconto pra ele o coração tava retificado e o guerreiro merecia seu repouso. A Daia do turismo nos dava aquele assessoramento, os Tribais curtiam e o Luciano aumentava seu Colesterol. Até a amiga Rosane aparecia por lá. Eu mexia com o Missa que ele passava com a “traseira arrebitada” porque comprou uma moto esportiva mas na verdade nem podia falar, acabei pagando a língua, pois meu amigo Lebrão me emprestou sua Suzuki Hayabusa 1300 e me deixou com um enorme sorriso no rosto, estremeci as vidraças do rua XV. O terneiro chegava de bicicleta. Uma preocupante notícia também chegava à recepção, tinha um motociclista empenhado na estrada, perguntei detalhes e me disseram que era um CBzeiro. Bom é comigo mesmo!! Foi muito divertido!!! Levei uma chave e o motoqueiro tinha trocado a porca da roda por outra maior, então minha chave não serviu. Vimos o amigo Roberto passar e este se sensibilizou e carregou o amigo CBzeiro em sua picape. O Juliano foi em cima da moto como uma miss abanando a todos que por ele passavam! O Tio Santarém ficou bastante feliz com o conserto, fez o pila. Meu, pena não terem sido só histórias assim. Teve três acidentes graves em nossa estrada, um foi extremamente preocupante por conta do motociclista ter sido encontrado desacordado em meio à via. Consegui entrar em contato com a Samu de Arroio Grande pois o acidentado estava mais próximo de lá e me garantiram o apoio. Mais tarde me disseram que estava tudo bem. Nossas curvas são perigosas, amigos visitantes, peço sempre que as respeitem e se mantenham em velocidade baixa cada vez que nos visitarem. A esta hora já chegava o almoço, tomamos uns bons “kisucos” lá mas tive que ir em casa resolver algumas coisas e por conta do horário tive que dar um auxílio na recepção que estava se encerrando, então não pude acompanhar o almoço até o fim, soube que o Seu Carlito assou 12 ovelhas. Quando consegui chegar até a piscina me desencontrei do amigo Wolney de Pinheiro uma lástima, mas encontrei dois amigos muito queridos de Rio Grande: o Eder e sua esposa Rose. Foram muitos papos, lembranças e promessas de muitas novas aventuras adiante. Pode crer, virão muitas histórias para contar. Se juntaram a nós o Jairo e a Alemoa, apareceu até o Demerval. Curtimos a banda do projeto da oficina de artes de Herval e bandas que vieram de fora. Jantei o carreteirão do Zé Aldírio à luz do luar. Pude dar um abraço na Lucia e seu namorado. Pude ser feliz e dar muitas risadas com o Dionatam e o Airtão, pude rever meu amigo Miller e o Maicon Rincón, pude estar junto do querido Fernandinho, pude falar de organização de eventos com Serginho, pude passar a noite na piscina e ouvir a chuvinha na barraca bem levinha e continuar sonhando então. Acordei num domingo de cara feia, cerrado. Conversei com alguns motociclistas, isso, lá pelas cinco e meia da manhã. Quando a Simone acordou saímos pra resolver algumas coisas e voltamos para o evento para dar um auxílio aos amigos, tive que ajudar o Cbzeiro de novo pois queimou a luz de seu farol... Depois sentamos e tomamos um bom e amargo mate para irmos nos despedindo de todos os visitantes. Assim ia ficando a dor da saudade. De ver tudo em movimento, dos amigos conosco. Ainda dei uma “mecaniada” numa Kawasaki ninjinha 250 e pude saborear o almoço do famoso Mirapalheta, o Gordinho do Arroz. Deixo meus parabéns a todos que ajudaram no Moto Acampamento do Tio Carlito, que foi o 9º Evento do Moto Grupo Unidos pela Máquina, grupo de motociclistas conhecido por grandes eventos de amizade, hospitalidade e amor pelo motociclismo. Esse evento foi idealizado e organizado pelo Carlos Alberto Leivas, o Seu Carlito. Deixo meus parabéns em especial ao Mirapalheta e família, ao Segóvia , ao Carlos e ao gordinho Carlo que vieram de Jaguarão e Uruguay para dar auxílio, seja com as bandas, com a carne e transporte de tudo. De minha parte digo que ofereci o que pude, o que estava ao meu alcance e fiquei muito feliz por poder contribuir. Hoje em dia por conta do intenso envolvimento com eventos anteriores sofro de ansiedade e por ordem médica tive que diminuir meu envolvimento. Mas ilude-se quem pensa que abandono meu mundo, pois se for necessário morro por ele, vida sem o vento, pra mim já é morte. Essa é minha vida, meu caminho e minha história; esses são meus amigos, minhas aventuras e minhas glórias... Dias de liberdade, vôo alto e vitórias.
Vandres/Japa Galeiro – Motogrupo Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.
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