domingo, 6 de março de 2016

4º Moto Encontro de Candiota

E pelo menos por hoje deixe que eles se vão, deixe ir quem não quer ficar. Pois já disseram, aquilo que deixas livre será verdadeiramente teu, se caso voltar. Emoções, sentimentos, bons momentos e boas lembranças podem ate pelo caminho se espalhar, mas nunca se perdem, pois pelos amigos hão de retornar. Um dia contarão uma linda história de dois grandes e queridos amigos que sairam numas velhas motos,  antigas lendas, para confraternizar. Tudo isso combinado ao acaso; quando um deles saiu para dar uma volta de CB e enquanto ele esticava o outro o encontrou, então juntos, se puseram a sonhar. Hoje já não era mais sonho, era o dia de partir. Um dormiu demais; o outro, atrasou-se com os preparativos da moto. Mas nada deu errado, a não ser a estrada que a chuva fez gosto em estragar. No caminho serviram como GPS para caminhoneiros perdidos, no demais; lindas paisagens, buracos e barro, ótima viagem. As companheiras sofreram um pouco mas nada que a alegria em ver os amigos não as curassem. Uma deliciosa recepção, uma mecaniada na moto, um abraço no amigo da Amopel, no Ze da Patrola, no Marcio, no Adonaldo, no Alejandro, um pedido de lâmpada pro Dagoberto, uma flauta do amigo Madail e um abraço no Lazareno eram o preparativo de um grande dia. Acampamento feito, abraço também no tiozinho da CB, na Suzana e no tiozinho da Sahara. O almoço foi no Ponto X, ótimamente acompanhados do Didi e da Ines. O Trenzinho do passeio diferente passava... Foto da moto do Lasa, docinhos do tio de Pelotas, passeio pela cidade e uma parada no Ginásio. Lá um abraço nos Tribais e no Sebastian com direito a foto do Dagoberto. Lindo ver as motos em volta do local, lindo mesmo. Chegam os amigos Eder e Rose, curtimos um belo e alto Rock de varias bandas entre elas a Kid Cegonha, uma janta de lamber os beiços e o melhor, era 0800. Mais docinhos, algodão doce e muito, muito cansaço. O Pirata Marcel passava com uma caneca, todos se perguntavam: “Seria rum?” Um foi se sentar um poquinho e uns se perderam dos outros, mas todos amanheceram em suas barracas, que bom. Pela manhã um cafezinho bem reforçado, um aceno pro Serginho e uma olhadinha na moto nova do Wolney. Despedida agora como quem não queria ir mas tinha que partir. Ficava a linda imagem das várias motos, dos belos roncos e da fumaça do óleo dois tempos da clássica moto de um desses amigos. Ao acaso fizeram história simplesmente por amar o vento, a amizade e a liberdade de ir e vir. Retornaram agradecidos aos amigos de Candiota pela hospitalidade e a Deus pela proteção. Estavam certos de que a máquina ia muito alem de um simples veículo de metal, era na realidade uma fábrica de sonhos, amizade e vida. Pode ter certeza de que não são mais os mesmos porque foram alem, foram amigos. Mesmo que estejam longe, levam consigo dentro do peito esta amizade e tantas outras que cativaram, sem se importar que o tempo ou que tudo passe pois o que importa e o que se viveu de verdade. A corrente da  moto libertou varias vidas e assim como  trouxe esse momento a estrada o levou e entregou a todos saudade. Que cada vez mais aprendamos a dar valor ao que vivemos porque hoje tudo se tranformou em lembranças, ótimas graças a Deus, mas a esperança e de que tudo volte a ser, novamente, realidade.   Quando ouvires essa história, meu irmão, não penses que e apenas lenda ou só palavras em vão, lorota de uma XL velha ou uma Agrale Elefantre sem mais produção; pense que tudo e possível, mesmo que seja muito difícil, quando se faz com o coração.


Vandres /Japa Galeiro – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.
























































































































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