segunda-feira, 26 de novembro de 2018

    Sobre aquela manhã, estupenda é como posso definir. O sol brilhava, o coração batia e a emoção crescia a cada minuto, a cada momento.  Isso contrariava qualquer previsão para aqueles dias. A lenta dos 4 canecos dava o ritmo da aventura, o vento já nem incomodava o nosso sorriso e a manhã ia passando bem rápido. Era a primeira vez que ia a Canguçu. Passando por Pelotas e pegando o acesso para esta cidade encontrei uma estrada onde se  exige muita atenção mas que de forma alguma esse fato tirava a sua beleza. Uma pista em ótimas condições com muitos altos e baixos e uma infinidade de curvas. Simplesmente uma delícia de pilotar nessa região. O que dizer da cidade então? Chegamos por lá, por volta das 10:30hs da manhã e nos deparamos com um lindo município de grandes ladeiras e vistas espetaculares! De um povo muito solícito, hospitaleiro e pronto para ajudar pois não tínhamos nem idéia de como chegar ao local do evento então, conforme foram nos indicando, chegamos ao nosso destino. Puxa, um Sindicato Rural lindo todo calçadinho e muito limpo com tudo em seu devido lugar, realmente aconchegante! Lá vou encontrando os amigos como o Cabral que aguardava o Dirceuzinho para acampar, até ia acampar com eles mas conforme fui reconhecendo o local e dando umas risadas com o amigo Nelson e a Débora, encontro o Joca dos Renegados e sua esposa sendo que junto com eles uma confortável vaga no galpão dos ovinos. Ah, aí não resisti ao encanto dos amigos e por lá fiquei. Um mate bem topetudo tomamos por lá acompanhado de um belo papo com os amigos.  Maravilhado com a organização do local, com a quantidade de motos chegando e com a fome que tava me dando, junto com o amigo Flávio fomos nos encaminhando ao almoço. Tava cheinho, então eu e a Simone decidimos dar uma voltinha pra passar o tempo. Pensa em voltinha. Nos empolgamos e fomos descendo uma ladeira que levamos uma hora pra voltar ao Sindicato mas valeu a pena pois conhecemos mais um pouco da bela Canguçu. Quando voltamos participamos de um delicioso Buffet com direito a um saboroso costelão campeiro. Ah me esbaldei mesmo, admito.  O amigo Indio Andarilho foi testemunha!! O Punk, sua esposa e o veinhu Osmar também!! Bah resolvemos ir atrás da sobremesa nisso vem o Picaxú e me oferece a lingüiça dele, recusei até onde pude mas tive que experimentar, saborosa até, pena que pequenininha mas como era de cordeiro e bem temperada tudo bem. Abandonando o Picaxú encontramos uma padaria pertinho dali e quindins e bombas de chocolate foram a bola da vez enquanto batíamos um papo com o amigo Nike já nos programando para Melo. Pomba, depois o velho Japa não quer ficar gordo... Mas a gente seguiu o exercício da caminhada  não dava, não é mesmo, pra não repor as energias. A gente ia retornando e enquanto íamos para a barraca percebemos que as bandas iam se preparando para as apresentações. Sim o encontro tem a denominação de Motorock, bem sugestivo não é mesmo? E assim foi. Enquanto descansava começou o som. Rapaz tava deitadão e um baita som rolava, bom mesmo. Legião, Raul, RPM, bah só coisa boa. Aí tive que ir ao banheiro quando abri a porta parecia que o show era lá dentro, sim ele era separado do palco apenas por uma porta de zinco!! Primeira vez que sento no trono e faço um reinado Rock in Roll, tomo um banho Rock in Roll, escovo os dentes Rock in Roll, faço um xixi Rock in Roll, passo um fio dental, penteio o cabelo, lavo o rosto ao som do mais puro Rock in Roll. Demais cara, nunca mais vou esquecer daquele banheiro. Dava sempre a impressão que alguém ia conseguir abrir a porta e a gente ia parar pelado no meio do palco. Espero realmente um dia voltar lá. Fica meus parabéns às bandas Cabrones, Beatlezinhos, Golden Circle, Sem Fronteiras, Cone Soul e Sugar Lips simplesmente sensacionais!! Com aquela canseira fui dormir e o rock ainda tocava... Noite fria, eu e a Simone ainda pegamos um suquinho e um inigualável pastel folhado de frango lá da nossa padaria com aquela queijadinha de sobremesa, divina mesmo. Adormecemos e acordamos num lindo domingo ensolarado. Tomamos um cafezinho bem quentinho oferecido de cortesia pelos nossos amigos do Acanguaçu com muita cuca, bolinhos, frutas e cacetinhos recheados. Então naquele friozinho da manhã fomos nos despedindo dos amigos encilhando a milona véia e pegando a estrada de volta ao nosso querido Herval. Havia um movimento muito intenso no Santuário de Guadalupe, mas mesmo assim não tivemos o caminho bloqueado e tão pouco alguma notícia de acidentes pelo menos por onde passamos. Hoje estou aqui com saudade de tudo e de todos, deixo meu grande agradecimento aos integrantes do Moto Grupo Acanguaçu, os quais foram incansáveis em nos receber tão bem e nos fazer sentir em casa, não medindo esforços para o nosso bem estar e comodidade. Fica meu abraço especial ao amigo Marcelo que com suas mensagens, juntamente com o perfil do MG, me manteve a par do evento o qual fazia tempo que ensaiava para ir. Que venha o ano que vem!!

Vandres/ Japa Galeiro – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.





























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