Danem-se os problemas, não os quero mais, que fiquem para trás. O colo da amizade é a minha paz. Acordei com vontade de sentir o vento e curtir com os amigos tudo aquilo que me convém. Como moldura o 15° Moto Lagoa e o 8° Aniversário dos Galeiros do Sul numa fria manhã de outono, bem no finzinho de março. As malas de garupa arrumadas, moto ligada e uma ansiedade sem fim. Uma nova aventura, uma imensa felicidade no peito e a alegria de estar com os amigos galeiros mais uma vez. Saí às seis e meia da manhã de sábado e por volta das dez eu cheguei.
A recepção do Moto Lagoa, de tão bem estruturada, dava impressão de que o encontro era ali. Um delicioso churrasquinho, aquele bom refrizinho além ainda de um iogurtinho pude experimentar pensando se dava uma passadinha no evento ou ia direto para o cafofo dos cabiludos onde se faria a comemoração do aniversário galináceo. Decidi dar uma passadinha antes no Moto Lagoa para umas fotinhos e ficar livre para os galeiros, tive um contratempo em meio a isto mas que de tão desinteressante foi nem vale a pena comentar.
Quando voltei pra galeada tudo era só festa, as bandas embalavam à noite e nossas vidas. Ninguém podia com o Fernando e o Banri, o Paulinho e o Neto só riam. A fome batia e o grande Galo da Madrugada dava a idéia de um lanchinho. Era eu, o Luciano e o Canabarro mais as meninas. O Sabadin na incansável espera de seu cachorro, quente. Voltamos para o encerramento com a Só Credeence, eu já quase dormia. No microfone, um pedido de casamento, em evento que tem galeiro sempre tem um enforcamento.
Já era chegada a hora de encerrarmos também o canto das galos. Retornamos bem tarde acho que já eram duas da manhã, fomos fazendo barulho rua afora eu, o Cabiludo e o Fernando, mais a Cabiluda, fazendo também, história pela escura noite, lourenciana. Apagadas as luzes, enfim dormi, novamente sobre a bandeira dos unidos que sempre com muito amor carrego comigo, aonde vou. Despertando, um belo café proporcionado pela família cabiluda nos aguardava, uma verdadeira delícia. Suco de araçá e cuca de abacaxi e banana. Todos já em clima de despedida, contavam as histórias de falta de gasolina (é ou não é Galo e Paulinho?) resolvida pelo amigo que lembrei o nome e restaurei a amizade (grande Celito!), da falta de força e braço de um CBzeiro com sua moto ( abraço Canabarro!).Tudo já arrumado, era hora de voltar. Para a querida querência ao meu amado lar, para contar aos meus entes queridos as muitas histórias dos meus vários amigos que um dia ainda haverei de reencontrar. Desta vez não pude citar a todos peço que me perdoem, queria muito mesmo mas torna-se bem difícil visto a dimensão que os dois eventos atingiram. Deixo um muito obrigado ao Michel, ao Márcio especialmente ao Cabiludo Pai e Cabiluda Mãe, também ao Rocca e demais galeiros que tanto se empenharam em bem receber a todos e manter forte a alma galeira. Uma pena que tudo passou, rápido demais.
Só me resta hoje ficar mais um vez com a saudade, minha inseparável e velha companheira, de estrada.
Vandres/Japa Galeiro – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.
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Os parabéns
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Abraço Galeiro a todos!!
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