quinta-feira, 13 de dezembro de 2018



E os ventos mudam e as motos também. As pessoas, os lugares não são mais os mesmos. A velha boa índole também. O motociclismo se renova, só a paixão, esta, realmente nunca muda. Durante a semana preparei a Falcon para a aventura, coloquei as rodas originais a converti para o off road pensando no difícil acesso Herval-Pedras Altas-Candiota que há muitos anos me aventuro e no sábado parti. Fomos Eu, a Simone e Deus. Uma poeira danada e uma estradinha não menos, levamos um susto pois um monstro touro da raça Devon atravessou nosso caminho mas acabou se assustando da Falcon e fugiu, com tanta poeira e solavanco até meu velocímetro deu problema mas chegamos bem. Chegaram junto comigo os amigos galeiros que nem sabia que estariam lá. Abraço o Dagoberto e o amigão El Tata. Enquanto almoçávamos o Volnei e a Elizete aparecem e foi aquela alegria. Após o almoço saímos a “camperear” o acampamento e descobrimos que este ano estava em um colégio que por sinal foi excelente bem melhor do que os outros anos. Lá encontramos o Eduardo que acabara de chegar de Herval pelo asfalto. Não saímos juntos por conta disso, gosto de uma terrinha... Acampamento firmado fomos novamente ao evento e aí meu amigo foi só amizades, encontramos: Tony, Fernando, Alberto, Cassola, Clarice, Artur cigano e esposa, Capincho e esposa, Flávio, Nike, Mario Madruga, Rita e Cezinha e mais o Ary. Muito bom mesmo rever esses amigos, foram longos papos. A noite ia caindo e as bandas começaram a tocar nós encontramos o cachorrrão self-service que também esteve em Melo e foi aquela alegria. Pena foi a ciranda das motos e os desrespeitos com a organização que pedia para que parassem e o pessoal continuava. Não sou um cara certinho gosto de cortada de giro e até tenho horror de criticar atitudes mas se a organização repudia isso devemos respeitar. Meu amigo Mário Sérgio muito passou trabalho para controlar nem consegui dar um abraço nesse querido amigo por conta dele estar bastante ocupado com isso. Uma pena. Mas enfim acredito que tudo acabou bem. Dezenas de pessoas e suas motos estiveram por lá abrilhantando o evento. Momento inesquecível mesmo. Ainda estávamos com o Eduardo e até não era muito tarde mas estávamos exaustos perante o percurso que fizemos e fomos nos encaminhando ao acampamento, nos despedimos do Edu e ele com aquela cara de fica mais um pouco. Foi aquela novela pra tirar a moto do evento mas depois de muito trabalho consegui. Aquele banho pra relaxar e fui deitar, nem vi quando o Edu chegou. Pela manhã fizemos bastante cera pra ver se o Eduardo acordava mas tava num rico sono, só se via as botas na porta da barraca. Tomamos um café bem quentinho na cantina e cedinho partimos para a nossa aventura de retorno pelos caminhos da liberdade da nossa região de campanha. Antes da partida, no posto de combustível, me encontro com meus queridos amigos galeiros e pude me despedir do Netto, do Daniel, do Inho e acenar aos demais. Assim parti com o coração apertado mas feliz com a estrada de volta a querência. Fica a saudade e um grande agradecimento aos organizadores, agradecimento especial ao amigo Mário Sérgio que foi incansável em receber bem a todos. Assim que te ver, deixo aquele abraço bem apertado amigão. Que sejamos muitos de boa amizade e que sejam poucos os que não nos querem bem. Bons ventos a todos irmãos!

Vandres/Japa Galeiro – Unidos pela Máquina e Galeiros Brasil.






























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