E se não fosse hoje? Talvez não seria
tão intenso, poderia ter sido simples ou banal, quem sabe até perderia o
sentido e passado despercebido ou não
ter sido tão bom. Mas foi. Foi hoje sim e o que senti foi algo forte, uma
batida diferente no peito, um arrepio, um vento forte no rosto, uma chuva para
lavar a alma, uma alegria inexplicável em apenas ser e estar respirando em
viver e estar sonhando. Foi assim quando parti naquela quarta-feira à tarde
entre pancadas e mais pancadas de chuva. Em Arroio Grande peguei a Simone que
por lá me esperava e seguimos para os 20 anos do maior sucesso da fronteira.
Chegamos direto na Dinda e por ser tarde não falei com o pessoal. Na quinta
depois de uma prainha com os amigos Kiko
e Beneti curti as bandas que agitavam o palco do Motofest. A sexta foi difícil
pois por conta de uns compromissos e a quantidade de chuva passei mais molhado
que outra coisa mas consegui cumprir tudo que queria. Pena que nem tudo é perfeito,
pois decidi me preservar a noite e perdi o show da minha vida, a Comunidade
Ninjtsu. Quem foi disse que foi inesquecível. Era muita chuva, muito frio e
muito vento, pra mim não dava mesmo. Mas o sábado foi diferente mesmo com o
pancadão frio da manhã, o céu abriu e os motociclistas chegavam ainda mais,
sim, pois nada os assustou nos dias anteriores, guerreiros como sempre. Comigo
estavam o Mulita e a noiva, o Alex, o Carlito, o Valdeci e esperava ansioso o
Tonsor que chegou e se livrou brutalmente das roupas de chuva(vide fotos). Um
sinal que o dia começava bem foi conhecer o radialista e agora amigo Rubayat,
há tempos que sonhava com este dia, gente fina o cara, a brasília dele eu já
conhecia!! Sempre que estou em Jaguarão o ouço por causa da Dinda Beta que está
sempre ligada no radinho. Depois da churrascada saímos e fomos pegar as
camisetas do evento que estavam lindas e encontramos o nosso querido amigo
Tata. Paradinha pro almoço, voltamos com tudo à tarde, começando com o
fenomenal aquecimento da equipe Moto Arte comandada pelo nosso querido amigo
Salsicha. Se o aquecimento foi espetacular imaginem o show... Abração nos
amigos Galeiros Vanderlei, Daniel, Sabadin e no Taradinho se juntam a nós os
amigos Róbito e Nico. Fotinho com o meu amigo Armando Bigode mais o Nelson e
família e também com os argentinos da enchente do camping, fui surpreendido
enquanto conversava com o amigão Mário Loko com a presença do querido irmão
Natigal, cara aí foi de emocionar mesmo, pqp. Foi lembrar de tudo de bom que já
aconteceu até aqui, foi ficar imensamente feliz por existir e estarmos aqui
ainda juntos. E curtimos, muito mesmo!! Puxa para tudo ficar ainda mais legal,
isso mesmo ainda podia ficar melhor, encontrei o amigo Tony mais o amigo Victor,
meu, felicidade era pouco pra descrever tudo isso. Amigo Tony como te falei
tive alguns problemas graves por aqui mas não esqueci de ti amigo uma hora as
coisas se ajeitam novamente e as rotas voltam a serem traçadas, não perca a fé,
comigo é assim tudo sem combinar o destino é quem se encarrega de tudo. O rock
começa, eu e o Natigal eternizamos o momento sussurrando coisas obscuras sobre
o rock in roll, Ozzy Osborne e Ramstein. A noite chega e enquanto esperávamos o
show das motos um banho de chuva fria nos afugenta e perdemos nossos lugares,
nisso avistamos o amigo Leopoldo e a Tatiele. Assim ficamos combinados para o
grande show da noite Rafael Malenotti da Acústicos e Valvulados. Cantamos cada
canção e acreditem até foto tirei com meu ídolo!! Veí foi d+!! Até o amigo Jordano tava agitando por lá!!
Xizão lá na Central, a noite ia se encerrando com a foto oficial do lonão lá na
madrugada com os amigos Leopoldo, Tatiele e Davi. Faltou a Simone que ficou
corujando o pai dela, mas valeu. Assim fomos um a um tomando nossos rumos.
Perdi o Natigal, sumiu o Tonsor, já não vi mais o Tony, no horizonte partiu o
Leopoldo, entre a multidão consumiu-se o Mulita, e o Seu Carlito não sei onde
andava. E eu? Dormia ao lado do meu bem com saudade de tudo e de todos.
Agradeço muito a Deus por me permitir viver tudo isso ao lado dos bons e velhos
amigos, pela chuva, pelo vento, pelas horas difíceis mas insanas, pelo entra e
sai da sala da Dinda Beta da moto do primo Jairo, pelo ótimo domingo de passeio
mesmo só estando a comunidade local, por haver motogrupos chapa quentes como o
KM Final e o Papa Léguas pra por a mão na massa, por existir um cara fora de
série como o Patrício(Terra Sul) pra encabeçar tudo isso. Enfim por todos que
ajudaram, brigadão meu Deus, parabéns meus amigos, parabéns! Posso dizer com
certeza queridos irmãos que se não fosse hoje, não seria nunca mais!! Assim
tinha que ser e que assim seja!! Que a estrada seja longa e que a alegria e a
amizade nunca acabem! Nos vemos por ela.
Vandres/Japa Galeiro – Unidos pela
Máquina e Galeiros Brasil.
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